Goiás se posiciona sobre escândalo em manipulação de resultados no futebol brasileiro

Goiás
Foto: Divulgação

O futebol brasileiro está de “pernas para ar” com os recentes escândalos sobre manipulação de resultados cometidos por alguns jogadores. O Goiás inclusive teve três ex-atletas que tiveram seus nomes citados nas investigações do MP-GO. O que mais surpreendeu é o alto número de atletas da Série A que tinham ligação com o grupo criminoso.

Goiás se posiciona

Goiás
Foto: Comunicação/GEC

Em entrevista concedida às Feras do Esporte, da Rádio BandNews FM, o presidente do Conselho Deliberativo, Edminho Pinheiro, falou sobre o tema e mandou um recado para os demais dirigentes do futebol brasileiro.

Deixarei clara a minha posição, como presidente do conselho deliberativo. Não conversei sobre isso com o presidente Paulo Rogério Pinheiro. Talvez a atitude dele seria pior do que a minha em termos de dureza. No Goiás, caso aconteça com algum jogador que esteja no atual elenco, isso é inegociável.

Para mim, qualquer dirigente do Brasil, se o atleta do time dele for caracterizado e, em seguida, comprovado que teve participação, se o dirigente der perdão e emprestar, e o outro dirigente, aceitar o empréstimo, todos eles estão na mesma condição do jogador: praticando crime. Inadmissível. Isso não tem perdão. O que estão fazendo é um atentado contra o esporte brasileiro.

Portanto, no Goiás Esporte Clube, isso é inegociável. Se algum jogador nosso estiver envolvido, seja ele quem for, isso é inegociável. Dessa forma, se o Ministério Público confirmar o nome do atleta oficialmente, de cara, ele será afastado. Demitiremos por justa causa. Não aceitaremos isso em hipótese nenhuma. Além disso, o presidente Hugo Jorge Bravo fez um favor. O futebol brasileiro ficará devendo eternamente o presidente do Vila Nova.

Teve uma atitude de homem bravo, de homem correto, de homem honesto. Por outro lado, qualquer presidente de clube que der o perdão ou contratar um atleta envolvido não terá o meu respeito. Nós não podemos compactuar com tamanho absurdo – afirmou Edminho.

Leia Mais: