Goiás irá recorrer e tentar efeito suspensivo por punições aplicadas contra falas de Paulo Rogério

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Foto: Edição/Esmeraldino.com

No início da tarde de ontem (18), foi noticiada a punição do STJD contra o Goiás e Paulo Rogério Pinheiro, por conta das falas feitas pelo presidente esmeraldino após a vitória de 1 a 0 sobre o Fortaleza. Na ocasião, o mandatário alviverde estava revoltado com os constantes erros de arbitragem contra o GEC, e na coletiva pós-jogo, disse que a arbitragem brasileira era “chacota no mundo”, além de criticar o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme. Por conta do episódio, o STJD puniu o clube esmeraldino com uma multa de R$ 75 mil e suspendeu Paulo Rogério Pinheiro por 90 dias do cargo de presidente do GEC.

Goiás irá recorrer contra multa e suspensão do STJD

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Somente no Campeonato Brasileiro 2023, a equipe do Goiás foi prejudicada diretamente em três ocasiões: na derrota contra o Santos e nas vitórias diante de Cruzeiro e Fortaleza. Por conta destes erros, além da carga negativa acumulada por erros no Brasileirão 2022, a diretoria esmeraldina teceu uma série de críticas à Confederação Brasileira de Futebol e ao presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme.

Em um episódio onde ocorreram essas críticas, o presidente executivo do clube, Paulo Rogério Pinheiro, foi duro nas palavras, ocasionando a punição aplicada ontem pelo STJD. Na sanção aplicada, o Goiás foi multado em R$ 75 mil, e Paulo Rogério foi suspenso por 90 dias de exercer sua função de presidente. Em informação divulgada pelo repórter André Rodrigues, o clube esmeraldino irá recorrer e tentar o efeito suspensivo das duas penalizações.

Confira na íntegra a nota do STJD para a punição:

A 4ª Comissão Disciplinar do STJD suspendeu o presidente do Goiás, Paulo Rogério Campos, por ofensas ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, e à entidade máxima do futebol.

Ele foi condenado por unanimidade por três vezes à infração do artigo 243-F do CBJD – ofensa a honra – em virtude de declarações concedidas pelo dirigente na entrevista coletiva após a vitória do Goiás sobre o Fortaleza, no dia 5, em partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A de 2023.

A pena imposta totaliza 90 dias de suspensão e R$ 75 mil de multa. Durante este período de tempo, o dirigente está proibido de ter acesso a locais reservados dos estádios durante a realização de partidas, de praticar atos oficiais pelo Goiás e exercer qualquer cargo ou função no futebol.

Na coletiva, dentre outras acusações, Paulo Campos afirmou que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues e o presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, seriam responsáveis por um esquema para que seu clube não permaneça na Série A, alegou categoricamente que a CBF é omissa e conivente e que: “Somos roubados, assaltados de todas as formas”.

A Comissão entendeu que, durante sua fala, o denunciado abusou do exercício do direito fundamental da liberdade de expressão, ofendendo a honra e, ainda a própria honra objetiva da Confederação. Foi considerada, ainda, a grande repercussão das ofensas proferidas.

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