Liga brasileira: Clubes da Série B e 14 da Série A se reuniram para apresentar contraproposta

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Foto: Infoesporte

O encaminhamento da criação da Liga brasileira, observado após reunião em São Paulo na última terça-feira, vem perdendo força após conversas posteriores ao encontro. O clima ainda está longe de ser de extrema leveza, mas existe diálogo. Clubes da Série B do Campeonato Brasileiro discutiram a negociação de direitos de transmissão para as temporadas de 2023 e 2024, além da possível adesão à liga. A decisão foi estudar melhor o estatuto e debater novamente antes de levar uma posição final para a reunião marcada para o dia 12, na sede da CBF.

Criação da liga brasileira promete seguir se arrastando

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Libra pretende passar a organizar as séries A e B do Campeonato Brasileiro — Foto: Divulgação / CBF

Uma nova conversa entre os clubes da Série B, mas desta vez virtual e também com participação dos 14 da Série A (incluindo os 10 do movimento Forte Futebol), acontecerá na tarde desta sexta-feira (06). Dependendo do resultado, uma nova reunião pode ser marcada para o início da próxima semana. O desafio é chegar a termos que tornem viável a adesão para criação da liga brasileira, e que sejam aceitos pelo grupo dos clubes de maior investimento.

As propostas dos 14 clubes da Série A e dos da B estão alinhadas, embora as agremiações da divisão inferior tenham também outros objetivos, como igualar o peso de voto nas decisões da assembleia geral da liga – pelo estatuto atual, os votos dos clubes da Série A têm peso dois. Hoje, a Libra tem oito assinaturas: Bragantino, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo e mais Cruzeiro e Ponte Preta. Para que de fato sejam constituídas sede, estrutura e sociedade empresarial da liga, são necessárias 12.

Porém, para organizar o Campeonato Brasileiro, como é a proposta do estatuto, seria necessário, além de adesão da grande maioria dos 40 clubes das duas divisões, o aval da CBF. Na Série A, as posições já estavam claras desde a reunião de terça-feira em São Paulo. Os times paulistas e o Flamengo criaram a liga, enquanto o Forte Futebol, que se denomina como movimento de clubes emergentes, se colocou contra o formato de rateio de receitas.

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