“Joguei em 71 no Vila Nova, me machuquei e quando estava em recuperação, me mandaram embora. Então o Paulo Gonçalves, que era o técnico do Goiás em 72, me deu um voto de confiança”, lembrou Lincoln.
Logo depois, Lincoln falou como foi conquistado o direito do Goiás de atuar no Brasileirão de 73: “O João Havelange, que era o presidente da CBD, tinha prometido que se o Goiás ganhasse o bicampeonato goiano, iríamos para o Brasileiro. Vencemos o Atlético na final com duas vitórias por 1 a 0, com dois gols meus, e o público teve a oportunidade de ver desfilarem no estádio Olímpico, craques como Ademir da Guia, Leivinha, Dudu, Zico, Dadá Maravilha e um tal de Pelé que eles falavam que era bom”, completou.
Por fim, Lincoln relembrou o seu primeiro gol no Goiás: ““Eu tava longe, resolvi arriscar e a bola foi no ângulo do Renato. Infelizmente não teve uma grande repercussão porque a televisão não fazia jogos. Tenho em fotografia, isso é inesquecível pra mim”, concluiu.
Jogar o Brasileiro pela primeira vez, fez com que o Goiás aumentasse sua torcida. O ex – atacante lembra que o time esmeraldino entrou na competição para seu o “saco de pancadas”, no entanto foi bem diferente.
“O Goiás tinha pouca torcida na época e entrou neste campeonato, nós entramos para ser o “saco de pancadas”, mas a surpresa foi muito grande no Brasil porque fez uma campanha maravilhosa, se impôs, principalmente dentro do Olímpico contra os grandes clubes”, conta o “Leão da Serra”, apelido dado pelo locutor esportivo Edson Rodrigues.
Veja mais notícias do Goiás, acompanhe os jogos, resultados, classificação e a história do Goiás Esporte Clube.