Mercado da Bola: 7 brasileiros estão em pequenos clubes da Europa e podem ser repatriados em 2022

Não é todo dia que os clubes brasileiros conseguem contratar jogadores de algum dos maiores clubes da Europa no mercado da bola. Isso só acontece quando esses atletas já estão na reta final da carreira ou completamente afastados do elenco e implorando por uma mudança de ares. Menos raros são os negócios envolvendo equipes que até disputam campeonatos nacionais importantes do Velho Continente, mas sem o protagonismo daquelas que brigam por títulos ou feitos grandiosos.

Pensando nisso, com a ajuda do “Blog do Rafael Reis“, o Esmeraldino.com trouxe sete jogadores brasileiros que atuam em times menores do cenário europeu e que seriam reforços interessantes para os clubes brasileiro no mercado da bola, para chegada imediata ao seu time (já que nossa janela de transferências ainda está aberta), ou no meio do ano, depois do encerramento da temporada do lado de lá do Oceano Atlântico.

7 brasileiro que podem reforçar seu time no mercado da bola

ANDREI GIROTTO
Zagueiro
30 anos
Nantes (FRA)

Volante com passagem discreta pelo Palmeiras na metade da década passada, transferiu-se para a França em 2017, mudou de posição e se transformou em um dos melhores zagueiros do futebol campeão da última Copa do Mundo. Em sua quinta temporada pelo Nantes, Andrei Girotto é destaque da equipe que frequenta o meio da tabela da classificação da Ligue 1.

Além de ter uma ótima saída de bola e velocidade para disputar corrida com os atacantes adversários, o camisa 3 também manda bem quando se aventura no ataque. Só em 2021/22, ele já meteu cinco bolas nas redes, recorde na sua carreira, o que faz dele o terceiro maior artilheiro do seu time.

ROGÉRIO
Lateral esquerdo
24 anos
Sassuolo (ITA)

Encontrar bons laterais esquerdos não é uma tarefa fácil no mercado nacional dos últimos anos. Por isso, o melhor caminho para nossos clubes tem sido buscar no exterior, com estrangeiros ou brasileiros radicados lá fora, novos titulares para esse setor. Rogério é um desses nomes que merecem atenção.

Ele deixou o Internacional antes de se profissionalizar, terminou o processo de formação na Juventus e já disputou mais de 110 partidas pelo Sassuolo, da primeira divisão italiana. Mesmo bastante respeitado em seu time, o lateral esquerdo sabe que uma chance na seleção, por exemplo, seria muito mais possível atuando por um clube grande do Brasil do que em uma equipe de meio de tabela do Calcio.

LINCOLN
Meia-atacante
23 anos
Santa Clara (POR)

Camisa 10 formado nas categorias de base do Grêmio, Lincoln chegou a quebrar um recorde de Ronaldinho Gaúcho na Libertadores e apareceu na lista de 50 maiores promessas do futebol mundial que o jornal britânico “Guardian” monta anualmente. Só que depois de um início promissor no futebol brasileiro, o meia-atacante deu uma “desaparecida” legal e viveu momentos de pouco destaque na Turquia (Rizespor) e no América-MG.

A volta por cima tem sido dada no Santa Clara, modesto clube que disputa a primeira divisão portuguesa. Lincoln deu nove passes para gol nesta temporada e é um dos maiores “garçons” do futebol da terra de Cristiano Ronaldo. Por ainda ser jovem e não muito caro, o meia-atacante pode ser um investimento bacana para os clubes no mercado da bola.

WILLIAM
Lateral direito
26 anos
Wolfsburg (ALE)

Integrante da primeira seleção brasileira que conquistou uma medalha de ouro olímpica (Rio-2016), o lateral direito não disputa uma partida oficial há quase um ano. Em março passado, ele rompeu o ligamento cruzado do joelho e precisou passar por uma cirurgia de reconstrução do local.

Na reta final da recuperação, em novembro, William teve uma nova contusão no local. Independente dos problemas físicos, o jogador já não fazia mais parte dos planos do Wolfsburg, com quem tem contrato só até junho, e teria de buscar um novo clube para o segundo semestre. Internacional e São Paulo já mostraram em ocasiões anteriores desejo de repatriá-lo. Se tiverem paciência para esperar que William recupere a forma, talvez tenha chegado a hora de contratá-lo.

RODRIGO BECÃO
Zagueiro
26 anos
Udinese (ITA)

Formado no Bahia, o zagueiro não defendeu outro clube no Brasil e está em sua segunda experiência na Europa. Na temporada 2018,19, ele foi emprestado ao CSKA Moscou. Logo que retornou à sua terra-natal, teve os direitos econômicos comprados pela Udinese. Na Itália, Becão é titular absoluto e vem mantendo um bom nível de futebol, tanto que já despertou interesse de outros clubes de meio de tabela do Calcio, como o Torino. Por ser um jogador em alta no Mercado da Bola, o defensor não é um reforço para o bico de qualquer clube da primeira divisão brasileira. Apenas os mais ricos podem se dar ao luxo de fazer o investimento que seria necessário para contratá-lo.

HERNANI
Meia
27 anos
Genoa (ITA)

O ex-meia do Athletico-PR está na Europa desde 2017 e atuou na Rússia (Zenit São Petersburgo) e na França (Saint-Étienne) antes de se transferir para o Parma, dois anos e meio atrás. Na última temporada, naufragou junto com a equipe e foi rebaixada para a Série B. Mas, como anotou sete gols na campanha, descolou um empréstimo para o Genoa e permaneceu na elite. O problema é que a atual temporada de Hernani não tem sido tão boa quanto a última. O brasileiro tem enfrentado problemas físicos, não consegue se firmar como titular e está novamente ameaçado de descenso. Com tudo isso, talvez a melhor opção para o seu futuro seja mesmo voltar ao Brasil e reiniciar a carreira por aqui.

IAGO
Lateral esquerdo
24 anos
Augsburg (ALE)

Formado no Internacional, passou pelas seleções brasileiras de base e ganhou espaço na equipe adulta do clube gaúcho em 2018. No ano seguinte, já foi negociado com o Augsburg. Ao longo de três temporadas na Alemanha, o lateral esquerdo se destacou pela velocidade e conseguiu se firmar como um nome interessante da sua equipe.

No entanto, Iago não tem jogado bola suficiente para conseguir vaga em clube mais importante do futebol germânico, aqueles que poderiam levá-lo à Liga dos Campeões e à uma convocação para vestir a amarelinha. Sendo assim, retornar ao futebol brasileiro poderia ser uma opção a ser considerada pelo defensor.

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