Novo treinador do Goiás, Jair Ventura explica seu modelo de jogo e comenta a cobrança por resultados

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

O técnico Jair Ventura mal chegou ao Goiás e já colocou a “mão na massa”. O treinador de 43 anos, depois de desembarcar em Goiânia na manhã desta quinta-feira (14), foi apresentado oficialmente através de coletiva de imprensa e nesse momento já está comandando seu primeiro treinamento no CT. O treinador irá fazer sua estreia neste próximo sábado (16), onde irá enfrentar o Palmeiras, às 16h30, no Estádio Hailé Pinheiro.

Jair Ventura fala sobre o esquema de jogo que pode implementar no Goiás

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Foto: Rosiron Rodrigues

Questionado sobre ser adepto de um jogo mais reativo, o treinador Jair Ventura explicou que gosta de montar suas equipes de acordo com o material humano que tem a disposição. Além disso, o treinador fez questão de ressaltar que independente do esquema de jogo que ele escolha, a equipe tem que mostrar organização e intensidade dentro de campo.

Acredito que temos que estudar muito o adversário, mas também se impor. Isso é indiferente do modelo de jogo, as ideias são muito mais importantes do que uma plataforma por si só. Independente de plataforma e modelo de jogo, prezo muito pela organização. Nosso time tem que ser organizado e competitivo. Em uma Série A tão competitiva, se não tivermos organização e competitividade será difícil fazer nosso melhor campeonato possível – explicou Jair Ventura. 

O treinador também comentou sobre a intensidade que o futebol moderno exige dos atletas, além de explicar como lida com a cobrança por resultados.

O futebol está cada vez mais intenso. Fui um operário da bola, sou de uma família de tempos diferentes do futebol. Hoje mudou muito. É intenso. Não tem como ser diferente. Podem me perguntar se é ruim ou bom, não sei responder, mas sei responder que está mais intenso em quilômetros corridos e ações de alta intensidade. A gente fica assustado quando pega o GPS e vê zagueiros correndo 12 km, 13 km por jogo, está cada vez mais intenso, é uma verdade. O futebol mundial exige isso – afirmou.

A gente sabe como funciona vida de treinador. Existem tantos treinadores bons e excelentes, me sinto lisonjeado de ter tido esse convite de trabalhar no Goiás. A gente sabe que futebol é feito de resultados. Eu me orgulho de que tem todos os clubes que eu passei, pode ter acontecido de a bola não entrar, mas não faltou empenho no dia a dia – finalizou. 

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