Atualmente, um dos assuntos mais comentados no meio do futebol são as SAFs, e no Goiás, não é diferente. A cada entrevista concedida pelos cartolas esmeraldinos, o questionamento sobre o clube se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol vem à tona.
A SAF do Goiás precisa sair com urgência
Antes da SAFs, o futebol brasileiro estava dividido em três esferas dentre as equipes que costumam disputar a primeira divisão: Clubes grandes com boa saúde financeira (Ex: Flamengo e Palmeiras), clubes medianos e emergentes sem dívidas (Ex: Fortaleza e Atlético-GO) e clubes grandes atolados em dívidas (Ex: Vasco e Cruzeiro). Nesse cenário, os grandes e bem financeiramente começaram a empilhar taças, os emergentes e sem dívidas se estabeleceram na primeira divisão, e os grandes com muitos problemas financeiros começaram a cair para Série B.
Acontece que este cenário mudou, e com a chegada das SAFs, equipes endividadas voltaram a ter muito poder financeiro, proporcionando um aumento técnico nos times que vão disputar a Série A. Com isso, outros times emergentes também abraçaram o projeto da SAF, pois sabiam que sem um alto investimento no futebol, não conseguiriam se manter na elite do futebol brasileiro.
Atualmente, a Série A do Campeonato Brasileiro se encontra com times grandes e fortes financeiramente, e SAFs de equipes endividadas mas que também investem rios de dinheiro no futebol. O Goiás não se encaixa em nenhum dos cenários, é uma equipe emergente com um orçamento inferior ao das grandes equipes e das SAFs. Tal disparidade financeira faz com que o clube esmeraldino seja uma “vaca em cima da árvore”, pois sem tantos recursos para investir no futebol, fica difícil competir com os demais.
Por conta de tudo que foi apresentado, o título do texto se confirma uma verdade: para conseguir chegar ao nível das outras equipes da Série A, o Goiás terá a missão de se tornar uma SAF até o ano que vem. Somente assim, o clube esmeraldino poderá se equiparar com o nível técnico dos demais, caso contrário, mesmo que escape do rebaixamento em 2023, a queda será iminente nos próximos anos.
Evitar um amargo retorno para a Série B é apenas a base da importância deste projeto chamado SAF, pois se a diretoria esmeraldina sonha em algum dia ver o Goiás conquistando qualquer título grande, será essencial que o clube tenha investidores injetando recursos financeiros em sua “veia”.
Caso se mantenha na Série A deste ano, o verdão será um belo atrativo para o mercado. Imaginem, um clube praticamente sem dívidas, com estádio próprio e disputando a primeira divisão nacional, é o investimento dos sonhos para os bilionários do meio futebolístico. Com tamanha possibilidade, a atual gestão esmeraldina precisa correr contra o tempo, iniciar o quanto antes a mudança no estatuto do Goiás, deixando assim tudo pronto para as propostas começarem a pipocar.
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