Presidente do Goiás se desculpa publicamente após chamar FGF de “esgoto do futebol”

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Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

O presidente do Goiás Esporte Clube, Paulo Rogério Pinheiro, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez após ter feito fortes ofensas direcionadas à Federação Goiana de Futebol (FGF) depois do primeiro jogo da final do Campeonato Goiano contra o Atlético-GO, no dia 26 de março. Após derrota por 1 a 0 em partida com arbitragem polêmica de Eduardo Tomaz, Paulo Rogério Pinheiro chamou a Federação de “lixo”. No perfil oficial do Goiás nas redes sociais, o clube também classificou a entidade como “esgoto do futebol”.

Presidente do Goiás se desculpa com Federação

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Foto: José Carlos Lopes

Paulo Rogério Pinheiro voltou a se dirigir aos esmeraldinos em uma rede social, canal que costuma utilizar para dialogar com o torcedor. Em sua postagem, o presidente do Goiás pediu desculpas à FGF pelos termos utilizados no “calor da emoção”. No entanto, o dirigente manteve críticas à entidade, que, segundo ele, precisa se modernizar para acompanhar a evolução dos principais clubes do estado.

Quero em público pedir desculpas para a Federação Goiana pelos adjetivos que usei após o primeiro jogo da decisão. Por isso, não gosto de dar entrevista nem em vitória e nem em derrota no calor da emoção. Exagerei. Mas não retiro as críticas construtivas que fiz, a Federação tem que se modernizar, sair da zona de conforto, repensar a arbitragem. Vocês viram a arbitragem do Luiz Flávio de Oliveira no segundo jogo, é grotesca a diferença dele em relação aos nossos árbitros, com exceção do Wílton Pereira, que é um bom árbitro, mas não chega no nível do Luiz – disse Paulo Rogério Pinheiro, que completou:

Para onde estamos caminhando? Para ser um campeonato no nível de Brasília, Tocantins, Amazonas, Mato Grosso do Sul, ou caminhando para um Campeonato Cearense, Baiano, Catarinense, que é nosso tamanho? Vocês, imprensa, torcida, respondam. Não é hora de a Federação investir em executivos, em arrumar o quadro de arbitragem?

Algo tem que ser feito. Dentro de uma empresa minha, eu troco as pessoas se eles não dão conta. Retiro em público o adjetivo que coloquei e que o clube postou. Não é meu perfil, mas foi no calor da emoção, pelo fato de a gente ter avisado ao presidente (André Pitta) para não colocar árbitro goiano e ele disse que não queria desvalorizar a arbitragem goiana. Peço desculpas, mas vou continuar fazendo críticas construtivas – finalizou. 

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