Com seu contrato chegando ao fim, muitos torcedores do Goiás Esporte Clube estão se perguntando sobre o futuro do meia argentino Palacios, jogador que em pouco tempo criou muita identificação no clube. Porém, para que Palacios continue a vestir a camisa esmeraldina em 2024, o clube terá que desembolsar ao San Lorenzo, detentor de seus direito econômicos, a quantia de US$ 700 mil (R$ 3,5 milhões na cotação atual).
Presidente do Goiás fala sobre o futuro de Palacios
Em resposta ao repórter André Rodrigues, das Feras do Esporte, o presidente executivo Paulo Rogério Pinheiro, falou sobre o futuro do meia argentino. O dirigente ressaltou que o clube atravessa um momento delicado quando se fala de gestão, já que logo teremos as novas eleições e que o futuro presidente precisa ser ouvido em uma negociação como essa. Além disso, também é preciso uma aprovação conselho fiscal e do conselho deliberativo, deixando a entender que se dependesse apenas dele, Palacios seria comprado.
Primeiramente, nós temos que começar a pagar o Morelli. Além disso, temos até o dia 31 de dezembro para definir a situação do Palacios no clube, se nós ficaremos com ele, se pode ser parcelado ou à vista. Temos que decidir se ficaremos com ele ainda neste ano, na minha gestão. E se ficarmos, temos que decidir se pagaríamos à vista ou não. Não sei o que pensa o presidente do conselho deliberativo que estará no Goiás no ano que vem.
Assim, eu não posso comprar o Palacios sem autorização do conselho fiscal e do conselho deliberativo devido ao estatuto do clube. Dessa maneira, o valor que receberemos pode ser usado nisso. Nós estamos reconstruindo todos os departamentos de base, que vai ser apresentada à torcida e aos sócios conselheiros. Vocês não têm noção de como era nosso departamento de base. Isso vem nos custando R$ 1,4 milhão, fora o campo 4, no qual estamos investindo R$ 500 mil. No entanto, todo o dinheiro ficará para o próximo presidente, e ele decidirá como será aplicado. Espero que bem, já que se trata de uma quantia vultuosa.
Não pode achar que é porque tem muito dinheiro que pode gastar de qualquer jeito. Assim, corre o risco de fazer o que algumas gestões fizeram. Por fim, lembrando que temos ainda R$ 500 mil bloqueados da ação da antiga patrocinadora de material esportivo após rescisão unilateral que o Goiás fez em 2016. Perdemos em primeiras instâncias, perdemos no Tribunal e, com isso, recorremos ao STJ. A saber, temos um sério risco de perder essa ação e, mesmo antes de perder, nós temos mais R$ 4,9 milhões bloqueados nas nossas contas – disse Paulo Rogério Pinheiro.
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