Representado por Harlei Menezes, Goiás não assina para criação da nova liga do futebol brasileiro

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Foto: Rosiron Rodrigues

Em reunião ocorrida na manhã desta terça-feira (03), em um hotel em São Paulo, com o Goiás sendo representado por seu vice-presidente de futebol, Harlei Menezes, sete clubes da Série A assinaram um documento que prevê a criação de uma liga que será responsável por organizar o Campeonato Brasileiro. Assinaram o documento com a Codajas Sports Kapital: América-MG, Bragantino, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo. O Cruzeiro, que está na Série B, também assinou. No entanto, o restantes dos clubes ainda não assinou por conta de detalhes que precisam ser alinhados.

Goiás é um dos clubes que ainda não assinou para a criação da liga

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Foto: Divulgação/Goiás EC

Para alinhar os detalhes que os demais clubes exigem, uma nova reunião, com a participação dos 40 clubes que estão nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro foi marcada para a semana que vem, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente do Santos, André Rueda, todos os clubes são a favor da criação da liga, assim como o Goiás Esporte Clube.

Os 40 clubes são a favor da criação da liga. Agora é só acertar as arestas e dia 12, com certeza, será uma grande festa na CBF – declarou o presidente do Santos, Andrés Rueda.

A reunião desta terça foi convocada por um bloco composto por Flamengo, Bragantino, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, com a carta-convite assinada por esses clubes, que estão mais alinhados a uma proposta de criação da liga formada pela empresa Codajas e pelo banco BTG. Estiveram na reunião representantes de 18 clubes da Série A – as exceções foram Cuiabá e Juventude. Das equipes atualmente na Série B, marcaram presença dirigentes de Cruzeiro, Guarani, Ponte Preta, Sport e Vasco.

Havia a expectativa de que um documento formal seria assinado pela maioria dos clubes da Série A nesta terça-feira. Mas ainda há divergências entre dois grupos. O primeiro tem os clubes paulistas mais o Flamengo. O segundo grupo, do qual o Goiás faz parte, é o “Forte Futebol”, movimento criado por dez clubes da Série A que se identificam como “emergentes” e contam com o Atlético-MG como embaixador.

A divergência diz respeito à divisão dos recursos quando os contratos de TV forem assinados. A proposta da Codajas era de divisão com 40% dos valores fixos, 30% variável por performance esportiva e 30% por audiência. O grupo do Forte Futebol prefere que a divisão seja 50-25-25. Essas diferenças devem ser acertadas nas próximas reuniões.