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Bomba! Rival do Goiás tem jogadores investigados por manipulação de resultados

Operação do MP investiga fraude em resultados de jogos do Campeonato Brasileiro — Foto: MP/Divulgação

O Ministério Público de Goiás está realizando uma operação nesta terça-feira (14) para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro. O objetivo era influenciar apostas esportivas de altos valores. O esquema teria a participação de jogadores profissionais de futebol, inclusive de um time do futebol goiano.

Rival do Goiás, Vila Nova tem jogadores investigados

Goiás
Foto: Comunicação/Vila Nova

O meia Romário, ex-Vila Nova, é um dos alvos da operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que investiga esquema de manipulação de resultados em jogos da Série B do Brasileiro – Operação Penalidade Máxima. O jogador é um dos alvos de mandado de busca e apreensão da operação – não em Goiânia, mas em Minas Gerais. O jogador concordou e depois desistiu de participar do esquema, mas recebeu adiantamento por meio da conta do meia Gabriel Domingos, também do Vila Nova, que é investigado por ter emprestado a conta para pagamento dos manipuladores.

Segundo os investigadores, os apostadores fizeram apostas casadas de pênaltis em três jogos: Vila Nova x Sport, Tombense x Criciúma e Sampaio Correia x Londrina. Os pênaltis só não ocorreram no jogo do Tigre. Romário topou participar do esquema, mas recuou. O jogador ficou fora do jogo contra o Sport, não foi sequer relacionado. De acordo com a investigação, nos termos do acordo, o atleta deveria arranjar alguém para cumprir o combinado, neste caso.

Só que Romário recebeu uma espécie de adiantamento, que foi pago pela conta de Gabriel Domingos, volante que atualmente defende o Vila Nova, e passou a ser cobrado pelos manipuladores por causa do prejuízo que tiveram. Em novembro, Romário foi dispensado do Vila Nova, rescindindo o contrato, mas a justificativa do clube goiano foi apenas de que o jogador cometeu ato de indisciplina grave. A investigação apontou que o grupo convencia atletas a manipular resultados nas partidas por meio de ações, como fazer pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras táticas. Em troca, os jogadores receberiam parte dos prêmios de apostas feitas. A estimativa é que cada envolvido tenha recebido R$ 150 mil por aposta.

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