Seleção Brasileira: Nike proíbe utilizar o nome de Jesus na nova camisa do Brasil; entenda

Goiás
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A ideia de usar a camisa da Seleção Brasileira para manifestações religiosas ou expressões de fé ganhou mais restrições nesta segunda-feira (15). A Nike atualizou a lista de termos proibidos nas personalização do uniforme do Brasil na plataforma de compra. “Exu” e “Maomé” já não podiam ser usados. Agora, a lista tem também os nomes “Jesus” e “Cristo”.

Nike veta manifestações religiosas na camisa da Seleção Brasileira

Seleção Brasileira
Foto: Divulgação/Seleção Brasileira

A atualização por parte da empresa veio após a percepção nas redes sociais de que alguns termos das religiões de matriz africana, como “Ogum”, estavam indisponíveis, enquanto “Jesus” e “Cristo” eram permitidos. “Deus”, por outro lado, já estava vetado. Em nota, a Nike alegou que “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões”.

A fornecedora de material da seleção informou ainda que “a falha no sistema que permitiu a customização de algumas palavras de cunho religioso está sendo corrigida”, acrescentando que “reforça ainda que este sistema é atualizado periodicamente visando cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”.

O veto a Jesus causou um problema momentâneo para os fãs do atacante Gabriel Jesus, agora do Arsenal e convocado com frequência pelo técnico Tite. Ao barrar “Jesus”, não foi possível inserir na personalização a maneira com a qual o jogador é identificado nas camisas oficiais: G. Jesus. A Copa do Mundo terá início no dia 20 de novembro, com a Seleção Brasileira utilizando todo o novo material feito pelo Nike. Detalhe interessante é que a camisa teve boa aceitação do torcedor, que esgotou todas as unidade da camisa de número dois em um hora após o início das vendas.

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