Presidente do Goiás demonstra preocupações e afirma que podem haver mudanças drásticas no clube

Nesta semana uma notícia abalou o futebol brasileiro, com a investigação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) sobre possíveis casos de manipulação de resultados na Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. O Vila Nova, inclusive, foi um dos denunciantes da situação, já que dois de seus jogadores teriam tido participação nos crimes. Um deles é o meia Romário, que inclusive já deixou o clube. O outro nome é do meia Gabriel Domingos, que ainda tem vínculo com o colorado e teria cedido sua conta bancária para as transações financeiras.

Paulo Rogério afirma que Goiás deve tomar medidas precativas

Em entrevista concedida à Rádio CBN Goiânia, o presidente executivo Paulo Rogério Pinheiro, elogiou o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, por ter colocado luz sobre o esquema fraudulento que está sendo investigado pelo MP-GO. Além disso, Paulo Rogério disse que se reuniu com o corpo jurídico do clube para tentar blindar o Esmeraldino de futuros problemas similares, inclusive podendo tomar medicas drásticas dentro do contrato assinado pelos atletas.

Reuni com todo o meu corpo jurídico e a partir de hoje eles começaram a discutir um aditivo nos contratos profissionais de todos os atletas, do sub-20 ao profissional, onde vai constar cláusulas que eles vão ter que assinar pra mim, onde parentes até segundo grau não poderá jogar bets. Se descobrir, vai ter quebra de contrato unilateral. Não sei se posso, mas vou consultar o jurídico – disse Paulo Rogério Pinheiro.

Mesmo tendo patrocínio master de uma casa de apostas (bets), Paulo Rogério falou sobre os problemas desse negócio.

Já venho falando isso há um ano, não tem ninguém santo nessa história. Me desculpa, mas empresas de bets também têm problemas, algumas não são sérias, eles sabem disso. Isso ainda vai manchar uma Olimpíada e aí o mundo vai repensar as bets. Esse negócio de apostar em escanteio, em que lugar o cara vai chegar nos 100 metros rasos, o lugar onde o nadador vai chegar nos 1.500 metros, ou em quanto tempo vai fazer. Isso tudo é manipulado pelo próprio atleta – completou.

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