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Após mais de 100 dias no Goiás, Jair Ventura revela que precisou “reinventar” equipe esmeraldina

Foto: Wesley Costa/O Popular

O Goiás Esporte Clube vem fazendo uma campanha segura até aqui no Campeonato Brasileiro da Série A, muito por conta do bom trabalho desenvolvido pelo técnico Jair Ventura, que assumiu a equipe na segunda rodada da competição nacional. Além da adaptação em chegar a uma nova cidade, o treinador teve também que se adaptar ao grupo de jogadores, situação essa que foi dificultada com as consecutivas perdas de atletas por lesões.

Jair Ventura revela que Goiás precisou se reinventar

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

Há mais de 100 dias em Goiânia, o técnico Jair Ventura hoje já conhece bem seu elenco e consegue trabalhar cada jogador da melhor forma possível, extraindo o máximo destes atletas dentro de campo. Prova disso, é que mesmo com um elenco limitado, o time vem fazendo bons jogos e tem tudo para garantir sua permanência na elite do futebol nacional. Porém, em entrevista ao jornal O Popular, o treinador revelou que essa não foi uma tarefa nada fácil, principalmente por ter perdido muitos jogadores desde sua chegada ao clube esmeraldino.

Quando assumi, havia estudado o clube e tínhamos um elenco, que não temos mais. Quando fui perdendo peças, foi ficando cada vez mais difícil para mim. Imaginava que conseguiria (fazer uma boa campanha), mas se tivesse aqueles jogadores. Fomos perdendo, o Élvis saiu, outros jogadores se machucaram e foi ficando mais complicado. Mas acho que isso deixa o trabalho ainda melhor. Com tantas dificuldades, fomos nos reinventando. Por exemplo, temos o Pedrinho (Pedro Junqueira, jogador da base), que já tem duas assistências. Fomos buscando soluções caseiras – afirmou Jair Ventura.

É algo que faço sempre nos clubes em que passo, de olhar para a base. Sobre o orçamento (reduzido), torna as coisas mais difíceis porque chega uma janela (de transferências) e a maioria das contratações é compra e não temos essa realidade financeira. Ao mesmo tempo, por ter já passado esses cem dias, conheço melhor os jogadores e me dá segurança para mudar esquema, ter alternativas, ter o grupo mais na mão e ficar mais homogêneo – completou.

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