Comentaristas debatem a polêmica de teto salarial no Goiás para 2022

Goiás
Foto: Divulgação/Goiás EC

O Goiás adotou a medida de teto salarial para as contratações do clube em 2022. A informação foi do jornalista Charlie Pereira, que revelou os valores que clube está disposto a pagar por reforços. Segundo o jornalista, o Esmeraldino definiu valores diferentes, para posições diferentes.

Teto salarial do Goiás para 2022

Goiás define teto salarial para novos reforços
Goiás define teto salarial para novos reforços – Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

Os valores que o clube definiu tem gerado bastante polêmica entre os torcedores esmeraldinos, que além de considerar os números baixos, discordam em rotular que um jogador de ataque, mereça ganhar mais que um atleta de defesa apenas pelas funções que desempenham dentro de campo.

Lembrando que esse modelo de gestão não é utilizado pelos demais clubes da Série A como Atlético-GO, Fortaleza, Ceará, Atlético-MG, São Paulo, Corinthians, Santos, entre outros. Os valores do teto salarial são: Atacantes até R$ 100 mil, meias de R$ 50 a R$ 70 mil e defensores no máximo R$ 50 mil. Além disso, existem exceções em caso de boas oportunidades no mercado. Sobre esse assunto, os comentaristas da rádio Sagres 730, deram sua opiniões. Confira:

José Carlos Lopes

Foto: Divulgação/Sistema Sagres

Acho que o dirigente que falou sobre esse teto para defensores, meio-campistas e atacantes, estava como aquele locutor do Sportv: “Tá de brincadeira, né”. Não existe, realmente. Teto salarial não dá certo em time de futebol. Imagina com esses limites tão baixos para uma Série A. Não é possível que o Goiás queira voltar tão rápido para a Série B. Por isso acredito que seja uma brincadeira, de um momento de descontração do dirigente, porque não tem sentido. E depois, como um zagueiro, que é o melhor do time, vai ganhar menos do que um atacante que não é bom? Essa é uma barca furada.

Evandro Gomes

Foto: Divulgação/Sistema Sagres

O Goiás, talvez, tenha mandado um recado para aqueles empresários que ficam de plantão. O que se paga aqui é isso. Você tem um goleador, o salário máximo aqui é de R$ 100 mil. Arruma um zagueiro bom, que eu pago R$ 50 mil. É preciso que o time tenha muito critério na hora de contratar, porque não basta oferecer R$ 100 mil reais para um jogador que talvez não jogue para tanto e assim por diante. Bobagem o Goiás ter divulgado isso. Não precisava, pois é uma coisa interna e principalmente quando fala que tem uma brecha de que pode contratar mais.

Cléber Ferreira

Foto: Divulgação/Sistema Sagres

O Goiás está corretíssimo. Não tem que rezar em cartilha de empresário para fazer contratações. Quem estabelece os valores é quem vai pagar. Não tem porque quebrar o clube para montar um time. Goiás já pagou muito caro no passado por causa de contratações. Apoio a iniciativa do Goiás em estabelecer teto por posição, até porque não é algo radical, pois se aparecer algo excepcional, abre-se o espaço. Isso é modelo de gestão.

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