Diretoria do Goiás já pagou valor astronómico em dívidas deixadas por gestões anteriores; veja os valores

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Foto: Euller Ramos/Sagres Online

Já não é segredo para nenhum torcedor do Goiás que o clube atravessa uma de suas piores crises financeiras da história, que teve como principal causa as gestões temerárias do passado. Porém, aos poucos o clube vem conseguindo se reestruturar e boa parte das dívidas já foram equacionadas pela nova diretoria do clube, encabeçada pelo presidente Paulo Rogério Pinheiro, que não tem medido esforços para colocar as finanças do clube de volta ao eixo.

Goiás já pagou R$ 80 milhões em dívidas

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Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás – Foto: Fernando Lima

Segundo informações da Rádio Bandeirantes Goiânia, a atual gestão do Goiás Esporte Clube já pagou cerca de R$ 80 milhões em dívidas deixadas pelas gestões anteriores. Esse valor entre os grandes clubes brasileiros e demais clubes internacionais parece irrisório, mas se levado em consideração a dificuldade que o Esmeraldino tem em fazer caixa, esse é valor muito alto, algo que o clube mesmo na disputa da Série A, levaria mais de um ano para faturar.

Para se ter uma noção, a maior venda da história do clube esmeraldino foi o atacante Michael, que foi vendido por cerca de R$ 35 milhões. Esse gasto com dívidas anteriores reflete muito no atual momento do clube, que vem encontrando dificuldade financeiras nessa temporada, principalmente para a contratação de reforços. Prova disso é a folha salarial do Verdão, que é a penúltima na Série A do Campeonato Brasileiro.

Para se recuperar, o primeiro passo para o clube será sua manutenção na elite do futebol brasileiro, já que o lucro com direitos de transmissão é muito superior do que o faturado em uma Série B. Caso o Esmeraldino seja rebaixado nessa temporada, contanto com os números atuais, o clube se afundaria na questão financeira e dificilmente conseguiria o acesso com facilidade. Por isso é de extrema importância que o Verdão termine esse Brasileirão fora da zona de rebaixamento, para quem sabe, em 2023, se tenha um Goiás ainda mais forte.

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