Errou? Presidente do Goiás fala sobre o planejamento de 2023

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Foto: Reprodução/MKT Esportivo

O Goiás Esporte Clube não conseguiu performar nessa temporada como pensou que seria possível. Único representante goiano na elite do futebol nacional, o time começou a temporada perdendo o título estadual em casa para o rival Atlético-GO. Além disso, caiu na segunda fase da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo modesto Águia de Marabá. Na Sul-Americana, saiu nas oitavas de final para o Estudiantes, sofrendo uma derrota de 5 a 0 no agregado. Agora, no Campeonato Brasileiro, a luta é contra o rebaixamento, e essa não está nada fácil. Em resumo, a única conquista do time até aqui, foi a Copa Verde.

Presidente do Goiás admite erros no planejamento

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Foto: Rosiron Rodrigues

Em entrevista concedida às Feras do Esporte, da Rádio BandNews FM, o presidente executivo, Paulo Rogério Pinheiro, falou sobre a temporada 2023.

Neste ano, optamos por contratar mais jogadores, porque, se contratássemos poucos atletas e mais caros, correríamos o risco de perdê-los ao longo da temporada por lesão. E a resposta está aí, com a quantidade de lesões que nossos atletas tiveram, principalmente no início do ano. Além disso, não contávamos que o Vinícius não estaria inteiro, não contávamos que o Dieguinho não jogaria neste ano. Em dezembro, nas minhas férias, o Edminho Pinheiro tentou buscar o técnico português, que deixou claro que só conversaria com a gente após terminar a temporada em Portugal.

Com isso, optamos pelo Guto Ferreira. No entanto, na minha opinião, ele foi um erro. Perdemos muito tempo com a contratação dele, porque não conseguiu desenvolver o trabalho dele aqui. Dessa forma, ficamos com o Emerson Ávila até terminar a temporada em Portugal. A gente planejou, mas, infelizmente, pecamos em algumas contratações, mas sempre buscando acertar.

Talvez o planejamento tenha sido errado . No entanto, não contávamos com a saída da Copa do Brasil na 2ª fase. Jamais. Um desastre. Com isso, optamos por jogar de igual para igual na Sul-Americana. Tínhamos que ganhar a Copa Verde e ganhamos, porque já eliminamos as duas primeiras fases da Copa do Brasil.

Assim, são duas viagens muito cansativas a menos na próximo temporada. Em resumo, a Sul-Americana só compensa financeiramente para quem é campeão e vice-campeão. Gastamos R$ 11 milhões, enquanto ganhamos R$ 8,5 milhões. Por exemplo, a viagem para Bogotá custou R$ 2 milhões ao Goiás. É muita dificuldade no planejamento. Não vamos acertar sempre. Serviu de lição para quem estiver no Goiás nos próximos anos.

Contratar demais não é a solução. Pelo contrário, até atrapalha o grupo. Entretanto, fizemos um limpa em julho. Então, talvez teria sido melhor contratar um pouco menos, mas aí depende de quantas competições o time participa. Por fim, nós planejamos tudo certo, mas erramos nos detalhes, com jogadores que não deram certo, com treinador que não conseguiu fazer o que pensávamos que faria, por exemplo – explicou Paulo Rogério Pinheiro.

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