Vitória do Goiás sobre o Anápolis é marcada por protestos da torcida organizada

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Foto: Ygor Bernardes/Esmeraldino.com

Nesta última segunda-feira (20), o Goiás Esporte Clube venceu com tranquilidade o Anápolis, pelo placar de 3 a 0, carimbando sua vaga na grande final do Campeonato Goiano, onde irá travar mais um clássico contra o Atlético-GO. No entanto, mesmo com a boa vitória, a torcida não deixou de lado a eliminação do time na Copa do Brasil, na qual o Verdão caiu para o modesto Águia de Marabá, clube que disputa a Série D do Campeonato Brasileiro.

Organizada protesta em vitória do Goiás

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Foto: Ygor Bernardes/Esmeraldino.com

Após o segundo gol marcado pelo time esmeraldino, a torcida organizada Força Jovem parou de tremular sua bandeiras de mastro no tobogã e estendeu algumas faixas, onde haviam cobranças para a diretoria do clube, além do elenco, afirmando que o time é candidato ao rebaixamento na Série A. Houveram também cobranças para jogadores específicos, como Maguinho e Diego Gonçalves. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente da organizada, Mateus Tobias, explicou os motivos pelos protestos.

Primeiramente, desde quando a gente assumiu a Força Jovem, tentamos fazer as coisas de uma forma justa. Na Série B, sabendo das dificuldades financeiras do clube, a gente aguentou muita coisa e o time ao final do ano conseguiu subir. A gente entende também que ano passado existia pouco recurso (financeiro no clube), só que foi montado um time competitivo e a gente conseguiu a permanência na Série A. Só que gente chega nesse terceiro ano, com as dívidas já controladas e com dinheiro em caixa. Então vem a pergunta: ‘Porque ainda não formar um time competitivo logo no começo da temporada?’.

Eu acho que o protesto da torcida vem de anos. Se a gente pegar uma comparação do ano de 2012, o Athletico-PR subiu junto com a gente da Série B para Série A, e vimos como o time paranaense cresceu mais que o nosso. Então esse desgaste da torcida é de longo prazo, não é de hoje, de amanhã, nem de questão política. A gente vem de uma eliminação para o Águia de Marabá e não é aceitável isso. Sabemos que foi um jogo fora, sabemos das dificuldades encontradas, mas a folha salarial do Goiás para ser eliminado precocemente, tendo mais uma vergonha, mais um vexame na Copa do Brasil, não dá para aceitar – explicou Mateus Tobias.

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