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Goiás de olho: Polícia divulga imagem e pede ajuda para encontrar homem que praticou racismo; veja a foto do suspeito

Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

O Goiás Esporte Clube segue dando todo suporte necessário o volante Fellipe Bastos, que teria sido vítima de atos racistas praticados por um torcedor do Atlético-GO, no dia 8 de maio, no duelo entre os clubes no estádio Antônio Accioly, pela 5ª rodada do 1º turno do Brasileirão. Na ocasião, o jogador alegou ter sido chamado de “macaco” por um torcedor rubro-negro, que não foi identificado. O Atlético-GO inclusive já foi punido pelo STJD, com uma multa de R$ 50 mil, além da perda de um mando de campo. Agora, em busca de encontrar o autor do crime, a Polícia Civil divulgou uma foto do suspeito.

Torcida do Goiás conhece o rosto do suspeito de racismo

Goiás
Polícia Civil divulga imagem do torcedor suspeito e pede ajuda para identificá-lo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Apesar da divulgação da foto, o homem procurado ainda não foi identificado. Segundo a Polícia, ele vai responder pelo crime de racismo. No dia seguinte à partida, em 9 de maio, Bastos registrou ocorrência na delegacia especializada. Além do atleta, foi ouvido um funcionário do Goiás e houve coleta de imagens e documentos da partida. A investigação é conduzida pelo Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri).

A partida foi realizada com a presença apenas de torcedores rubro-negros. Por conta disso, a 2ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o caso e, por maioria de votos, decidiu por penalizar o Atlético-GO. No julgamento, o auditor processante Paulo Sérgio Feuz entendeu que houve a prática de injúria racial, embora o torcedor que a praticou não tenha sido identificado, e fez a denúncia com base no artigo 243-G. No entanto, o departamento jurídico do Atlético-GO conseguiu um efeito suspensivo da pena até que o recurso seja julgado no Pleno do STJD.

Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência – cita o artigo 243-G.

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