Com passagem pelo Goiás Esporte Clube no ano de 2009, o lateral-direito Regis viveu altos e baixos na sua carreira. O jogador que também chegou a atuar pelo São Paulo, acabou tendo seu contrato rescindido por um grave problema pessoal: o uso de drogas. O jogador chegou ao Tricolor Paulista 2018 após se destacar no estadual vestindo camisa do São Bento. Porém, o atleta perdeu a maior chance da sua carreira, que durou apenas 15 jogos e menos de sete meses.
Ex-Goiás, Regis revela problema com drogas

Em uma entrevista concedida ao GE, o ex-jogador esmeraldino contou que tudo começou em 2015, quando defendia o RB Brasil. Sem espaço no clube que disputava o Paulistão e a Série D do Brasileiro, Régis potencializou o contato com o álcool. Aos poucos, o jogador se viu preso ao vício e passou a experimentar outras drogas, como a cocaína.
Estava no Red Bull Bragantino recebendo meus vencimentos sem estar jogando. Eu me permiti viver como qualquer outra pessoa. Você tem curiosidade com as coisas e não está preparado para aquilo e vai tomando uma proporção muito grande, infelizmente. Confesso que não foi uma boa escolha, poderia ter tido uma carreira bem mais longa se tivesse me cuidado no extracampo – disse Régis.
A grande chance da carreira foi em 2018, quando foi contratado pelo São Paulo. Porém, a passagem pelo Tricolor foi curta, terminando com uma rescisão por conta dos seguidos problemas extracampo causados pela dependência química.
Comecei a beber demais e aproveitar muito fora de casa. Acabei aprofundando demais com as más companhias e não tinha muitas boas amizades nesse período. Confesso que não foi há muitos anos, foi com 25, 26 anos que tive a primeira experiência. Infelizmente tomou uma proporção grande por ser uma pessoa pública, jogar em times grandes e muitas vezes os clubes para se blindar jogavam para o jogador e diziam não ter nada a ver com isso.
Tudo aconteceu depois que saí do São Paulo. Sempre foi uma projeção de carreira, sempre quis estar lá por tudo que tinha de referência. Fiquei um mês para entender onde estava, tinha feito um campeonato extraordinário e tive propostas de inúmeros clubes grandes, mas o São Paulo era a minha prioridade. Foi muito frustrante a forma como saí, não foi por deficiência técnica, mas por erros causados por mim mesmo. Isso me causou uma depressão, tinha perdido a maior chance da minha vida, então acho que não faz sentido me sacrificar tanto pelo futebol – declarou o lateral.
Os problemas que Régis menciona que começaram a aparecer foram graves. O jogador foi preso quatro vezes, a última delas em julho deste ano após tentativa de homicídio contra o próprio irmão.
Não vou entrar em detalhes porque é algo que passou, mas aconteceram algumas situações. As pessoas potencializam e me olham como criminoso, um drogado e isso machuca muito. Não sou assim. Nasci para brilhar dentro dos campos, mas passou e deixo que as pessoas tirem suas próprias conclusões. Quanto mais você explica parece que tá querendo explicar o inexplicável – disse Régis.
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