Goiás quer “um treinador que deixe conversar”, revela presidente sobre busca por novo comandante

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Foto: Rosiron Rodrigues

O Goiás Esporte Clube está no mercado da bola em busca de seu novo comandante para o próximo ano, já que ao fim dessa temporada não conseguiu entrar em acordo financeiro para a manutenção do técnico Jair Ventura. Nas redes sociais os debates entre os torcedores esmeraldinos tem sido grandes, cada qual defendendo seu nome predileto. No entanto, é possível que nenhum dos nomes cogitados pela torcida apareça no clube, já que a diretoria vem trabalhando encima de um perfil muito específico.

Paulo Rogério quer treinador que “deixe conversar” no Goiás

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Foto: Rosiron Rodrigues

Em entrevista concedida ao Sistema Sagres de Comunicação, o presidente executivo Paulo Rogério Pinheiro, voltou a falar sobre o perfil de treinador que busca para o Verdão. Segundo o dirigente, a preferência é para um treinador jovem, que aceite também ouvir suas ideias e trocar experiências, algo que aconteceu enquanto o time estava sob o comando de Jair Ventura. Para o novo técnico esmeraldino, Paulo Rogério gosta de usar a expressão “moderno”.

Novo, trabalhador, arrojado e que não tenha medo do fracasso. Têm uma frase que eu já ouvi muito que é: ‘só tem sucesso quem não tem medo do fracasso’. Então, a gente não tem só bônus na vida, temos ônus também, é esse o perfil de técnico que eu quero. E se possível, um treinador que deixe conversar. Até brinco que sou meio Adson Batista, gosto de conversar, de dar palpite, de ver os treinos… Só não escalo o time, mas gosto muito de conversar sobre o esquema tático, pegar o GPS dos jogadores e avaliar junto com o analista de dados – revelou Paulo Rogério.

Eu sempre sabia a escalação antes dos jogos e não falava nada. Nunca vou escalar um jogador, em hipótese alguma, mas era muito legal esse trabalho que tínhamos com ele (Jair Ventura). Após o treino nós sentávamos e discutíamos. Então, queremos contratar um treinador moderno nesse sentido, vamos ver se a gente encontra esse nome. É muito difícil, porque hoje temos uma escassez muito grande de treinadores no Brasil – completou. 

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