Ídolo do Goiás compara sua passagem no clube com a de Apodi: “Está mais ou menos parecido”

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Foto: Rosiron Rodrigues

Mesmo com muitos questionamentos da torcida, o polivalente Apodi vem se dando bem atuando de forma mais avançada no Goiás. O jogador que chegou ao Verdão na temporada passada para ser o lateral-direito do clube, vem aos poucos cravando seu espaço no time titular atuando quase que como um atacante. Aos 35 anos, o jogador vem demonstrando em campo que ficou para trás esse termo de “atleta improvisado no ataque”. O veterano jogador esmeraldino, tem sido a principal válvula de escape do Verdão neste início de Campeonato Brasileiro. Com velocidade e força de vontade, Apodi se tornou titular com o técnico Jair Ventura.

Paulo Baier avalia transição de Apodi no Goiás

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Foto: Reprodução/GE

Essa mudança na lateral direita faz lembrar movimento semelhante de sucesso na história esmeraldina. Lateral direito de origem, Paulo Baier, que é artilheiro do Goiás na história da Série A, com 50 gols, comentou a comparação com o atual momento vivido por Apodi na Serrinha.

Está mais ou menos parecido mesmo. Joguei muito tempo como ala e me tornei um meia, definitivamente, no Goiás. O Apodi tem muita velocidade e eu tinha um pouco mais de técnica. Acho que é uma coisa boa, pois o Apodi faz muito bem esse lado – comentou Paulo Baier.

No Goiás, em 2005, Paulo Baier ainda jogava como um ala pela direita no esquema 3-5-2, mas tinha a cobertura eficiente do volante Cléber Goiano, que dava liberdade para Baier atacar. “Lembro que fiz muitos gols com o Jadílson (ala esquerdo) cruzando e eu aparecendo dentro da área”, lembrou Baier.

Após defender o Palmeiras em 2006 e início de 2007, Paulo Baier voltou ao Goiás já consolidado como meia. A lateral direita ficou para Fábio Bahia e, depois, para a ascensão de Vítor. Com aprovação do histórico ex-jogador da posição, Apodi quer aproveitar a boa fase.

Estou vivendo esse bom momento e espero que ele continue e que nossa equipe possa crescer com isso, todos juntos. Quando a equipe cresce como conjunto, o individual do jogador cresce junto – completou o incansável jogador de 35 anos.

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