Palmeiras x Goiás: Divulgado áudio do VAR em marcação de pênalti; ouça

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Foto: Divulgação

O jogo entre Palmeiras e Goiás, que terminou em derrota da equipe esmeraldina pelo placar de 3 a 0, foi marcado por um lance polêmico. Ao final do primeiro tempo, quando a equipe paulista vencia o jogo por 1 a 0, o árbitro Jean Pierre Gonçalves (FIFA), marcou pênalti para o Palmeiras com a ajuda do árbitro de vídeo Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, que pediu a revisão do lance em que a bola batia no braço do zagueiro Caetano, que estava de costas para a jogada.

Jean Pierri foi a cabine do VAR e analisou a jogada com os outros profissionais. Pablo Ramon disse que um braço do defensor estava “recolhido e o outro aberto”. Jean ao ver a imagem entende que existiu um ação de “bloqueio” e diz que vai voltar para o jogo com um “tiro penal” e sem cartão para o jogador esmeraldino. O árbitro de vídeo (Pablo Ramon) fecha a checagem com a frase: “Ok, boa decisão”.

No site da CBF além do material em áudio e vídeo, também a explicação em texto da regra aplicada pela arbitragem para justificar a marcação da penalidade que foi bastante questionada em campo pelos jogadores do Goiás e pelo técnico Jair Ventura na entrevista coletiva após a partida.

Confira a explicação da CBF sobre o lance

Goiás
Foto: Divulgação/CBF

Tocar a bola com a mão/braço

Com objetivo de determinar com clareza as infrações de mão/braço, fica definido que o braço tem início na parte superior da axila, como está demonstrado na figura ilustrativa. Nem todo toque da bola na mão/braço de um jogador é uma infração.

Será uma infração se um jogador:

– Tocar a bola com sua mão/braço deliberadamente. Por exemplo, deslocando a mão/braço na direção à bola;

– Tocar a bola com sua mão/braço, quando sua mão/braço ampliar seu corpo de forma antinatural. Considera-se que um jogador amplia seu corpo de forma antinatural, quando a posição de sua mão/braço não é consequência do movimento ou quando a posição da mão/braço não pode ser justificada pelo movimento do corpo do jogador para aquela situação específica. Ao colocar a sua mão/braço em tal posição, o jogador assume o risco de sua mão/seu braço ser tocada pela bola e, portanto, deve ser punido;

– Marcar um gol na equipe adversária: diretamente do toque da bola em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente, inclusive o goleiro; ou imediatamente após a bola tocar em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente.

Veja o vídeo na marcação de pênalti contra o Goiás

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