Por conta da gestão 2020 do Goiás, clube fechou a temporada passada com déficit de R$ 7 milhões

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Foto: Divulgação/GEC

O Goiás Esporte Clube divulgou balanço financeiro do exercício do ano de 2021 com déficit superior a R$ 7 milhões no período. Este foi o primeiro ano da gestão do presidente Paulo Rogério Pinheiro, que apontou dificuldades herdadas da gestão anterior, encabeçada por Marcelo Almeida. As contas já foram apreciadas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo do clube.

Goiás fecha 2021 com déficit de R$ 7 milhões

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Em 2021, o clube esmeraldino teve receita líquida de R$ 46,8 milhões e custos de R$ 30,9 milhões só com futebol. Com despesas se aproximando da casa dos R$ 22 milhões, o clube esmeraldino fechou o ano com déficit de R$ 7.412.038,00, de acordo com o balanço divulgado pelo clube. Em comparação com o ano de 2020, quando o clube ainda estava na Série A do Campeonato Brasileiro, o balanço mostrou como o rebaixamento castigou o clube, já que houve uma queda de receita de aproximadamente R$ 40 milhões.

Vice-presidente administrativo e financeiro do Goiás, o conselheiro Sérgio Cecílio acredita que o resultado financeiro do clube em 2021 tem como principal vetor as dívidas do passado. Ele prevê um resultado mais saudável em 2022, uma vez que o clube conseguiu liquidar grande parte das dívidas deixadas por Marcelo Almeida. “Já pagamos boa parte de dívidas do estádio, acordos judiciais, impostos, fornecedores e salários”, explicou.

No entanto, o dirigente admite que o resultado financeiro de 2022 está atrelado ao sucesso esportivo da equipe em campo, sobretudo em se manter na Série A do Campeonato Brasileiro, já que em outras oportunidades já ficou claro para todos o quanto um rebaixamento pode prejudicar os cofres de um clube. “Precisamos chegar bem no final do campeonato. É aí que virá uma boa premiação”, disse.

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