Presidente do Goiás, Paulo Rogério acredita ter dado passo importante para o retorno de duas torcidas em clássicos goianos

Goiás
Foto: José Carlos Lopes

O Goiás Esporte Clube ainda aguarda uma definição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para a nova data da partida diante do Corinthians. O jogo estava marcado para acontecer neste último sábado (15), no Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, mas por conta de um impasse em relação a presença dos torcedores alvinegros, o STJD decidiu por suspender a partida. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) era contra a presença da torcida visitante, levando em consideração o longo histórico de violência e rivalidade entre esmeraldinos e alvinegros.

Após todo esse imbróglio, o presidente executivo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, se reuniu com todas as partes envolvidas no MP-GO, onde ficou definida a liberação para os torcedores do Corinthians comparecerem no estádio. A forças de segurança do nosso estado, em parceria com o Grupo de Atuação em Grandes Eventos de Futebol (GFUT), garantiram que poderão fazer a segurança de todos os torcedores que forem ao jogo.

Presidente do Goiás acredita em retorno de duas torcidas nos clássicos goianos

Goiás
Foto: Euller Ramos/Sagres Online

Toda essa situação fez com que nascesse uma nova esperança para que os clássicos do futebol goiano possam voltar a ter as duas torcidas presentes no estádio, algo que não acontece desde 2017. Após a reunião no MP-GO, Paulo Rogério Pinheiro acredita ter dado um passo importante para a evolução na questão sobre a presença de torcidas visitantes no futebol goiano, inclusive como uma semente para o retorno de torcidas rivais em clássicos locais. Segundo o presidente, a solução do impasse teve na tecnologia uma saída importante. Por isso, o Paulo Rogério quer que a obrigatoriedade do reconhecimento facial para esta partida diante do Corinthians sirva de exemplo para o futuro.

Para resolver, tivemos que lançar mão da tecnologia com o reconhecimento facial de todos os torcedores do Corinthians. Vamos ser um laboratório para o MP-GO na questão do ingresso único, com a validação com reconhecimento facial. Quem sabe não possa ser algo a ser implementado em toda a Série A daqui dois anos? – disse o presidente esmeraldino ao O Popular.

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