Presidente do Goiás promete esvaziar tobogã: “Não duvidem”; entenda a situação

O presidente do Goiás Esporte Clube, Paulo Rogério Pinheiro, em entrevista concedida ao Repórter André Rodrigues, das Feras do Esporte, comentou sobre um assunto que segue na boca dos torcedores. Após a vitória do Verdão diante do Atlético-GO, o volante Fellipe Bastos foi vítima de uma ato de racismo cometido por um torcedor atleticano, que segundo o atleta, teria o chamado de “macaco” duas vezes. O desenrolar dessa situação, vem sendo acompanhado de perto pela reportagem do Esmeraldino.com.

No entanto, além da nota divulgada pelo Goiás em suas redes sociais, ninguém dentro do clube havia se pronunciado sobre o ocorrido. Porém, essa situação mudou com as falas do mandatário máximo do Esmeraldino. Em sua entrevista ao repórter André Rodrigues, Paulo Rogério revelou algumas medidas que poderá tomar em caso de racismo ou homofobia na Serrinha. Além disso, o presidente se mostrou completamente contra esse tipo de atitude retrograda.

Presidente do Goiás promete esvaziar tobogã em caso de racismo ou homofobia 

Não entendo, em pleno ano de 2022, ainda falarmos em racismo. O pior é que não é somente no Brasil, é no mundo inteiro. É terrível, cara. Não sei o que se passa na cabeça das pessoas. É lamentável e triste o que fizeram contra o Fortaleza, contra o Flamengo e, agora, com o Goiás. Aonde nós vamos chegar com isso, com essa intolerância?

Ademais, não é somente o racial, ainda tem a homofobia. Inclusive, estava falando com o pessoal da torcida e falei: “vocês não façam isso no jogo do Goiás. Se vocês cometerem homofobia ou racismo no jogo do Goiás, eu vou mandar esvaziar o tobogã no meio do jogo”. Peço para pararem o jogo, pego todos os PMs e esvazio o tobogã. E isso vai rodar o mundo inteiro.

Não duvidem de que eu faça isso. Sendo assim, se fizerem isso, eu esvazio o tobogã e as cadeiras. E essa imagem vai rodar o Brasil. Por fim, logo depois do jogo, darei entrevista explicando o motivo. Portanto, não façam isso nos jogos do Goiás. Não é por conta de punição. Eu não admito, como o presidente do clube, ter racismo ou homofobia. Acho que não cabe isso na sociedade brasileira nem mundial – afirmou Paulo Rogério Pinheiro. 

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