O atual presidente do Goiás Esporte Clube, Paulo Rogério Pinheiro, assumiu seu cargo no ano de 2021, pegando uma verdadeira “terra arrasada”. A gestão anterior quase fechou as portas do clube, com gastos exorbitantes, que precisaram ser corrigidos de maneira imediata. Por ser um membro da família Pinheiro, muitos desconfiaram de Paulo Rogério, alegando que o mesmo só estaria ali por conta do seu pai, Hailé Pinheiro.
No entanto, Paulo Rogério aos poucos foi demonstrando toda sua capacidade como gestor, equacionando as dívidas do clube, devolvendo o time para a Série A do Campeonato Brasileiro, e conseguindo colocar o Verdão novamente em uma competição internacional. Agora, chegou o último ano do mandato de Paulo Rogério e as eleições para a escolha de seu substituto se aproximam. Com isso, o dirigente poderá finalmente descansar de toda a correria que gerir um clube de futebol proporciona.
Paulo Rogério explica licenças tiradas durante seu mandato no Goiás

Durante o aniversário de 80 anos do Verdão, Paulo Rogério falava com a imprensa, quando foi perguntado sobre as licenças que tirou alegando problemas de saúde. Assim, o dirigente decidiu detalhar pela primeira o assunto.
Eu me licenciei em agosto ou setembro de 2021, realmente tive um problema sério de saúde e precisei ser internado às pressas, fiquei alguns dias internado e tinha alguns problemas que precisavam ser cuidados. Tinha também uma mudança de estilo de vida, estava ficando no Goiás em torno de 16 a 18 horas, cheguei a dormir no Goiás algumas vezes e nem vi. O corpo pediu arrego. Os médicos pediram para eu ficar 90 dias (afastado), mas fiquei só 30 (dias), pois veio uma sequência de quatro derrotas e um empate e eu vendo a nossa gordura sendo queimada.
Tive que voltar para colocar as coisas no eixo novamente para o time voltar à Série A, pois era uma promessa minha e deu certo. Logo depois, tirei uns dias de férias para descansar. Minha pretensão era ficar 60 dias fora do Brasil, mas, logo com 20 dias, tive de voltar pois tínhamos uma bomba na nossa família. Era o câncer do meu pai.
Aproveitei os meses de janeiro e fevereiro para acompanhar meu pai no hospital, ficar com meus irmãos e minha mãe, pois foi um baque para todo mundo. A gente sempre teve meu pai como um super herói, que nunca vai morrer e sempre vai ganhar tudo, mas a gente via que o câncer dele era muito preocupante no estágio em que se encontrava. Em 2022, foi um ano mais tranquilo, mas de muita cobrança, mudanças e desconfiança geral da torcida e da imprensa esportiva, sempre apontando a gente como rebaixados.
Isso vai minando nossa cabeça. Será que estamos tão errados? Será que nós não entendemos? Mas acabou que nosso pensamento foi o correto, deu certo, passamos 2022 sem sustos e fomos para uma competição internacional. Em 2023, não está sendo diferente, com muita cobrança e desconfiança. Mas nós sabemos o caminho que temos de percorrer, o que temos de fazer. Os dirigentes do Goiás estão sempre confiantes e conversando entre si para resolver problemas em comum acordo para passar esse ano sem sustos e estar, realmente, consolidada a volta dele para a Série A – detalhou Paulo Rogério.
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