Pressão de clubes faz com que CBF postergue Flair Play Financeiro

Goiás
Foto: Divulgação/ CBF

A Confederação Brasileira de Futebol sofre uma grande pressão interna dos clubes; no qual resulta no adiamento da instauração do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. Desde o final de 2019, a entidade quer colocar em prática, porém não tem êxito. A informação é de Rodrigo Mattos do Uol.

Leia mais:

Goleiro Tadeu vem recebendo sondagens para deixar o Goiás em 2022

Goiás anuncia pacotão de reforços descobertos na Taça das Favelas 2021

A caminho do Goiás, zagueiro se despede de seu ex-clube

A intenção é implantar por quatros anos seguidos, porém a pandemia do novo CoronaVírus impediu o projeto. Em 2021, existiu uma boa expectativa, mas não foi adiante. Outro ponto que atrapalhou foi a quede do presidente da CBF, Rogério Caboclo.

Mattos ressalta a pressão dos clubes nesse projeto.

“Há pressão de alguns clubes contra o Fair Play. Outros pedem o adiamento implantação por mais anos até que possam se adaptar. E há um grupo de times favoráveis. Neste contexto, por conta da queda de Rogério Caboclo, há a eleição da CBF na qual as agremiações são eleitoras, isto é, ninguém quer desagrada-las. Ou seja, não há clima para impor regras restritivas.”

O diretor de registro, transferências e licenciamento de clubes da CBF, Reynaldo Buzzoni, afirmou que está estruturando para implementar até janeiro. Contudo, a punição será somente para o clube que não apresentar os documentos contábeis a entidade.

“Tem uma questão de punição. Se o clube não encaminhar o seu plano de trabalho, por não estar no parâmetro, ele vai ser punido. Vai sofrer uma sanção. Tem que apresentar um plano de trabalho. Não vai resolver em um ano. Tem que ter um plano bem estruturado que não seja fictício. Sanção vai de advertência à proibição de contatar.”

Além disso, Buzzoni destacou os clubes que estão contra a ideia.

Tem clubes resistentes, e uns que são muito a favor. Não tem mais jeito, é um caminho sem volta. A própria Conmebol já entrou com isso.”É um ano de retomada. O cara não recebeu em 2020. Estourou, mas não vai ter o ano que vem. Esses dois últimos anos ficaram afetados pela pandemia. Foi uma coisa fora da realidade, 2022 que se retome.”