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Urgente! Goiás se manifesta oficialmente sobre a criação da liga brasileira: “Não é aceitável”

Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

A repercussão na criação da nova liga brasileira, denominada Libra, tem agitado os bastidores do futebol nacional. O Goiás Esporte Clube, integrante do grupo Forte Futebol, foi um dos clubes que ainda não assinaram para a criação da nova liga. O Esmeraldino, assim como os demais clubes do seu grupo, não estão concordando com as divisões de receitas impostas pelos clubes: São Paulo, Palmeiras, Santos, Corinthians, RB Bragantino e Flamengo, que querem uma “fatia” financeira quase 8 vezes superior a dos outros clubes.

Goiás se manifesta oficialmente sobre a criação da Libra

Goiás
Foto: Divulgação/GEC

Através de suas redes sociais, o Goiás Esporte Clube se manifestou oficialmente sobre a criação da nova liga brasileira, a Libra. O Verdão publicou um texto, que também foi divulgado por outros clubes integrantes do movimento Forte Futebol, que lutam por uma melhor divisão de receitas entre as equipes brasileiras. No texto, o Esmeraldino ressaltou a importância de uma melhor igualdade entre as equipes, resultando em um futebol mais forte para todos. Confira o texto na íntegra:

Clubes das séries A e B discutem contraproposta para criação da Liga

A maioria dos clubes de futebol integrantes das séries A e B do Campeonato Brasileiro segue em seu esforço pela criação da Liga de Clubes e, com esse objetivo, se reuniu na tarde desta sexta-feira para discutir os critérios que nortearão, em bases sustentáveis e justas, o equilíbrio de forças no futuro.

Entre os assuntos debatidos, o mais relevante foi a divisão de receitas de forma que contribua de fato para o aprimoramento da competição, tornando menos desiguais as condições de competitividade atuais.

Os termos aceitos em São Paulo por outros 6 clubes perpetuam o abismo que existe hoje, ao manterem a parte igualitária das receitas em 40%, enquanto nos campeonatos mais bem sucedidos este percentual pode chegar a 68% somando todos os direitos domésticos, internacionais e de marketing, caso da Premier League, por exemplo.

Não é aceitável que haja clubes ganhando 6 vezes mais do que outros, enquanto nas melhores Ligas do mundo essa diferença não ultrapassa 3,5 vezes.

Outro ponto a ser aprimorado é a adoção de premissas que não privilegiem pilares de difícil aferição, em especial ao que tange a engajamento. Tais critérios, na visão da maioria dos clubes que participaram da reunião, apenas perpetuam a posição de superioridade de alguns sobre outros, não dando a oportunidade de maior equilíbrio dos campeonatos.

A criação da Liga entre os 40 clubes será a oportunidade de se mudar efetivamente o futebol brasileiro e esse objetivo não pode se subordinar a interesses individuais de alguns, petrificados há décadas na superioridade de recursos. Sabemos que não seria justo buscar igualdade total de receitas, mas sim equanimidade e melhor distribuição.

O futebol brasileiro não avançará sem que haja um consenso entre os 40 clubes das séries A e B de que a justa distribuição de receitas gerará maiores oportunidades na disputa.

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