Ex-atacante do Goiás revela projeto para se tornar treinador e possível aposentadoria no Verdão

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Foto: Divulgação/Goiás EC

Com passagens emblemáticas pelo Goiás Esporte Clube, principalmente na temporada de 2010, onde foi vice-campeão da Copa Sul-Americana, o atacante Rafael Moura, aos 38 anos de idade, deixou claro que ainda não abandonou o futebol. Mais ranzinza (como ele disse) com as propostas dos clubes, o atacante aguarda a resolução do seu futuro envolvendo a bola. Ele, porém, tem preparado o terreno da prevista aposentadoria nos campos, tendo como a meta futura de exercer algum cargo de gestão no futebol, até mesmo o projeto de ser técnico.

Ex-Goiás, Rafael Moura revela projeto para se tornar treinador de futebol

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Foto: Raul Baretta/Enquadrar/Folhapress

A gente que vive do futebol, profissionalmente foram 21 anos, não tem como fugir: é a nossa paixão, que mexe com a gente. A profissão, o ganha-pão, sempre vai ser voltada ao futebol. Todo mundo acredita muito no Rafael como gestor, treinador porque desde novo tive muita personalidade, e esse papel importante, em vários clubes fui capitão, lidei com problemas, gestão de pessoas, de grupo, para sempre formar uma família, unidade — projetou Rafael Moura.

Então, nesse primeiro momento, estou indo em busca de conhecimento, dos estudos, fazendo vários cursos, já fiz outros, vou terminar minha Licença B, depois a Licença A, depois a Pro (CBF Academy, curso formação de treinadores). Quando tiver cursos finalizados, aí sim, ingressar em um clube e poder continuar no futebol que é uma coisa que todo mundo espera isso de mim, muito mais que eu, espero continuar sendo a pessoa que se entrega pelos clubes, de uma maneira fora dos campos — idealizou o He-Man.

Enquanto não volta aos gramados, o ex-atacante do Goiás vem competindo profissionalmente no beach tennis. O jogador irá disputar nesta sexta-feira o ITF BT 50. Em março, ele havia participado da etapa em Minas Gerais.

A gente deixa com meu estafe, empresário, acertar com um clube, até porque não está aparecendo nada que seja do nosso agrado. A gente já mais velho, rodado, a gente fica um pouco ranzinza e mais exigente nas propostas, mas se não pintar nada no futebol estou preparando essa transição para o beach tennis e curtindo muito a minha família, curtindo esse momento de descanso mental — comentou.

Campeão do Carioca, do Gaúcho, Mineiro, Paranaense, do Brasileirão das Séries A e Série B, além da Copa do Brasil, artilheiro e vice-campeão na edição de 2010 da Sul-Americana com o Goiás, He-Man falou sobre em qual clube gostaria de encerrar sua carreira nos gramados.

Se você me perguntar de preferência, não estou falando é o que deveria ir ou o meu pensamento de ir, mas pensando no pós-carreira, estou fazendo curso de treinador, gestor, acho que seria o Atlético-MG, que é meu time de coração; e muito pelo que fiz, o Goiás, nem que seja um jogo de despedida. Esse seria meu pensamento, mas não descarto nada, se for um bom projeto, que acredite em mim, sendo Série A, estou aberto a propostas — finalizou.

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