Goiás de olho: Atlético-GO tem recurso julgado pelo STJD no caso de injúria racial contra Fellipe Bastos

O Goiás Esporte Clube nessa temporada passou por uma situação muito triste e desagradável, quando o volante Fellipe Bastos, foi vítima de atos racistas cometidos por um torcedor do Atlético-GO. Na ocasião, o atleta esmeraldino alegou ter sido chamado de “macaco” duas vezes por um torcedor do rival após partida pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A, que aconteceu no Estádio Antônio Accioly, onde só haviam torcedores rubro-negros.

Atlético consegue redução de pena em caso de racismo contra jogador do Goiás

Como trouxemos anteriormente aqui no Esmeraldino.com, após o fato ocorrido, o Atlético-GO foi punido pelo STJD a pagar uma multa de R$ 50 mil, além da perda de um mando de campo. Porém, o clube Rubro-Negro entrou com um recurso que foi julgado na manhã desta quinta-feira (15), onde conseguiu a diminuição dessa pena. Em resumo, além de abaixar o valor da multa, o clube ainda conseguiu se livrar de perder um mando de campo.

A multa aplicada ao clube abaixou para o valor de R$ 30 mil e a perda de um mando de campo, foi convertida para ações educativas que deverão ser gravadas com os principais atletas do elenco e veiculadas nos jogos do clube até o final do Campeonato Brasileiro. Em recurso o Atlético-GO pediu a inaplicabilidade do parágrafo terceiro, destacou a negativa do fato e a inexistência de autoria. Diante do Pleno, em seu entendimento e voto, o relator do processo, auditor Felipe Bevilacqua , votou para dar parcial provimento ao pedido do clube. 

O fato é grave em todas as formas, mas foi um único torcedor não identificado e a condenação parte de um pressuposto do desenrolar dos fatos. Estou propondo a redução de multa de R$ 50 mil para R$ 25 mil e, lembrando a última Transação Disciplinar feita com o Cruzeiro, determino que o clube faça ações educativas com os principais atletas da equipe no combate ao racismo até o final do campeonato. A ação deverá ser veiculada no telão do estádio antes do início das partidas e nos intervalos. Peço ainda que essa medida seja enviada para que a CBF verifique a possibilidade de inclusão no próximo campeonato – justificou o relator. 

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