Perto de deixar o Goiás, Paulo Rogério projeta futuro do clube após as eleições

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Foto: Wesley Costa

Ao fim deste ano, o Goiás Esporte Clube terá um novo presidente executivo. Após três anos de mandato, Paulo Rogério Pinheiro irá deixar o clube esmeraldino. O dirigente assumiu o clube talvez em seu pior momento na história, após a temerária gestão de Marcelo Almeida, que deixou um verdadeiro rombo aos cofres do Verdão. Porém, Paulo Rogério conseguiu superar as adversidades e recolocar o clube no eixo.

Sua primeira medida foi levar o clube de volta para elite do futebol nacional, feito que alcançou já em seu primeiro ano de mandato. Depois, mesmo com o menor orçamento da Série A, fez um grupo comprometido com objetivo do clube, se mantendo na elite e carimbando uma vaga para a Copa Sul-Americana. Já nessa temporada, o time está na final da Copa Verde e Paulo Rogério pode conquistar esse título para fechar sua bela passagem.

Porém, esses foram apenas alguns feitos que o dirigente conseguiu dentro de campo, já que fora dele foi onde Paulo Rogério mais brilhou. O dirigente nessa temporada conseguiu um dos maiores patrocínios da história do clube, fez melhorias no Estádio Hailé Pinheiro, e o mais importante, melhorou a saúde financeira do clube de forma considerável, equacionando dívidas e voltando a trazer lucros para o Goiás.

Paulo Rogério projeta futuro do Goiás

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Foto: Tandara Reis/Sagres Online

Em entrevista concedida às Feras do Esporte, da Rádio BandNews FM, Paulo Rogério falou sobre o futuro do clube esmeraldino.

Vou sair em dezembro. Vamos ver como ficarão as coisas em janeiro. O clube não aguenta pancada de cair novamente para a Série B e deixar R$ 60 milhões em dívidas. Quando entrei, peguei o clube com 81 ações. Atualmente, temos 16. Inclusive, tínhamos uma ação de R$ 48 milhões. Entretanto, ganhamos na primeira instância e diminuímos para R$ 2,5 milhões. Com isso, sigo meu trabalho, resolvendo problemas – afirmou Paulo Rogério.

Não dá mais para o Goiás ter gerentes e encarregados sócios do clube. Dessa forma, ou é sócio do clube ou funcionário do clube. Não podemos mandar essas pessoas embora. O Goiás tem que mudar a forma de pensar. Não pode ficar nessa mesmice dos últimos 40 ou 50 anos na forma de gestão. Tudo nessa vida muda. O mundo mudou. A oposição não me preocupa ou que eu tenha um sucessor. Estou preocupado em ter um novo estatuto. Com isso, teremos mais segurança no que será feito. Além disso, teremos uma continuidade de gestão – completou.

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