Guerra: Veja as últimas informações a respeito dos jogadores brasileiros na Ucrânia

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Foto: twitter.com/tariqpanja/

Como todos acompanharam nos últimos dias, a guerra na Ucrânia vem deixando seus rastros de terror também no mundo da bola. Diversos jogadores brasileiros estão passando situações delicadas no território europeu, deixando familiares e torcedores preocupados. Com isso, atletas de times famosos, como Shakhtar e Dínamo, além de outros, que atuam em clubes de menor expressão, até mesmo no futsal, iniciaram uma verdadeira fuga do país.

Jogadores que estavam em Kiev conseguem escapar da guerra

Os jogadores brasileiros que estavam em Kiev conseguiram, finalmente, deixar a Ucrânia neste último domingo (27). Junto com seus familiares, eles pegaram um trem da capital até a cidade de Chernivtsi, no oeste ucraniano. De lá, pegaram num ônibus até a Moldávia, onde se dividiram. Alguns ficaram no país e outros foram para Romênia, mas todos com o mesmo objetivo: pegar voos de volta ao Brasil.

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Atacante Junior Moraes protege a bola em duelo entre Shakhtar e Manchester City – Foto: Divulgação

Estamos livres! Antes de qualquer coisa eu quero agradecer todos vocês por todo apoio e comoção! Sintam-se importantes porque vocês realmente foram! – escreveu Junior Moraes, atacante brasileiro naturalizado ucraniano e que corria o risco de ser convocado para guerra.

Os atletas do Shakhtar e Dínamo viajaram juntos de trem, em solução proposta pelo Itamaraty, que colocou uma estação em Kiev como ponto de partida e sem a necessidade de comprar bilhetes. No entanto, quem deu toda a segurança de escolta até a estação foi a UEFA, junto com a Federação Ucraniana de Futebol. Ambas também ajudarão os atletas no retorno ao Brasil.

Alguns jogadores seguem na Ucrânia 

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Brasileiros não conseguem ultrapassar fronteira na fuga da guerra – Foto: Reprodução

No entanto, nem todos jogadores brasileiros que atuam na Ucrânia conseguiram ainda deixar o país. Um exemplo são os jogadores do Zorya, Guilherme Smith, Cristian Fagundes, Juninho, a esposa dele, Vitória Magalhães, e o filho Benjamim, de quatro anos, que caminharam quase 10 horas a pé entre Lviv, no oeste do Ucrânia, e a fronteira. No entanto, eles não conseguiram passar para o território polonês.

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