Semana passada eu falava a respeito da necessidade de o Goiás manter uma sequência de bons resultados, tudo para garantir uma temporada mais tranquila e, após vencer fora de casa pela Sul-Americana, o Esmeraldino foi massacrado em casa pelo Palmeiras/SP, cujo resultado alguns incautos atribuem à arbitragem, enquanto gente ligada à diretoria se comporta como um conhecido dirigente adversário, que critica a atuação da comissão técnica, atribuindo ao treinador os erros e o baixo desempenho do time.
Mas vejo as coisas de modo diferente, tendo em vista que não reconheço nosso elenco como um grupo promissor, nem tenho expectativas que o treinador atual, chamado de interino por alguns, venha a se consolidar como técnico aqui no Goiás.
O clube apostou, como sempre faz, e vem perdendo e sofrendo, como sempre faz. Enquanto a sorte estiver do nosso lado, teremos uma vitória aqui, outra acolá, mas as chances de emplacarmos uma sequência vitoriosa é bastante remota, sobretudo se considerarmos as perdas de atletas por problemas físicos. É isso é o que acontece quando se disputa várias competições ao mesmo tempo, as quais exigem muitas viagens, com uma logística quase desumana, quando se vive em um País de dimensões continentais e com grandes variações climáticas.
Continuamos na mesma. Sem time, sem técnico, sem planejamento. Atualmente, não temos um nome da base que se destaque ou algum atleta que figure como destaque da Série A, apesar de estarmos no começo da competição. Não posso exigir destaque logo de cara, mas posso pedir para não passar vergonha tão cedo?
Se vocês me perguntarem se acredito nas pessoas que aí estão eu vou responder que não, uma vez que não vejo ousadia, transparência e coragem necessárias, sobretudo dos atuais cartolas esmeraldinos. Basta o Goiás vencer algum jogo para os dirigentes virem a público cobrar participação da torcida e exigir desculpas dos críticos. Ora, digo e repito, o Goiás vive como um franco-atirador e nossos dirigentes, embora sérios, se comportam como meros apostadores.
Enquanto a sorte continuar ajudando o Goiás, vamos vivendo do jeito que dá. Sorte que vem da crise política e financeira dos adversários, ou das dificuldades enfrentadas por clubes que disputam muitas competições e tem que fazer escolhas, abrindo mão de jogar com time principal em algumas delas. E tem quem comemore boa atuação do Goiás, ainda que nas derrotas contra times mistos e reservas.
Precisamos saber até onde queremos ir e se teremos força e elenco para isso. Não vejo perspectiva de Libertadores, nem chances de títulos na Sul-Americana. Já estamos no grupo dos quatro piores da Série A (Z-4). Nosso próximo jogo é contra um adversário em baixa e há quem aposte, não só na reabilitação deles contra o Goiás, como também em duas derrotas nos próximos dois jogos do Brasileirão (Flamengo/RJ e Botafogo/RJ).
Diante disso, encerro mais uma coluna com críticas e expressando meu descontentamento com o time e com nossa diretoria. Não tentem dividir a culpa com nossa torcida. Os esmeraldinos são fieis e estão apoiando o Goiás. Só não tem mais apoio por falta de estádio (espaço). Por hoje é só.
ETERNAMENTE SEREI GOIÁS.
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