SAF Goiás: Dirigente abre o jogo e fala como a família Pinheiro deve lidar com a chegada de um novo investidor

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Foto: Sagres Online

O Goiás Esporte Clube segue trabalhando nos bastidores em busca de finalizar a montagem do projeto SAF. A Sociedade Anónima de Futebol, ou SAF como é comumente chamada, tem como principal objetivo atrair investidores para os clubes de futebol. Essa tem sido a saída para os clubes considerados “médios” no futebol brasileiro, que veem os times mais badalados do país crescerem financeiramente a cada ano que passa, com uma diferença absurda para as demais equipes.

Edminho fala sobre a relação da família Pinheiro com possíveis investidores do Goiás

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Foto: Divulgação/Goiás EC

Em entrevista concedida ao programa Podcast Debates Esportivos, o presidente do conselho deliberativo do Goiás Esporte Clube, Edminho Pinheiro, foi questionado se o fato do clube ser administrado pela família Pinheiro há muito tempo pode atrapalhar a chegada de investidores. Segundo o dirigente, isso não deve ocorrer, já que essa “tradição” deve ter fim assim que os novos investidores chegarem ao clube.

A questão da nossa tradição vai durar até o dia que a gente fechar a SAF, trazer alguns investidores. Depende do modelo de gestão – disse o dirigente, que deu o exemplo da SAF do Cruzeiro, comandada por Ronaldo Fenômeno, como um modelo de gestão responsável.  

O cara foi profissional e realista com a situação. Não é porque ele comprou, que vai chegar e depositar dinheiro.  No dia em que foi campeão, o Ronaldo deu uma declaração em que disse que o objetivo do Cruzeiro é chegar em 13º lugar no Brasileiro do ano que vem – completou.

Por fim, Edminho ainda ressaltou que o assunto SAF requer muita calma e serenidade dos clubes. O dirigente destacou que mesmo recebendo um bom investimento, isso não significa que o clube será campeão de tudo.

Vejo aqui por parte da torcida e imprensa, achando que é com um toque de mágica ou virando SAF que o clube vai se tornar campeão brasileiro. A distância ainda vai continuar gigante porque os números são diferentes (…) O apressado come cru. Graças a Deus nós não precisamos apagar o fogo com a gente dentro da casa ao mesmo tempo – finalizou.

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