Presidente do Goiás fala sobre dificuldade em igualar investimentos na Série A e lamenta pouca adesão no sócio-torcedor

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

O Goiás Esporte Clube vem conhecendo nessa temporada a nova realidade da Série A, que com a chegada das chamadas SAFs, subiu muito seu patamar financeiro. O Verdão vem lutando com ‘unhas e dentes’ para se manter na elite do futebol, e vem conseguindo isso, mesmo com um investimento muito inferior comparado aos seus 19 concorrentes.

Paulo Rogério explica dificuldades do Goiás

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

Em entrevista concedida às Feras do Esporte, da Rádio BandNews FM, o presidente executivo do Verdão, Paulo Rogério Pinheiro, falou um pouco sobre a nova realidade do futebol brasileiro. O dirigente máximo do clube explicou as dificuldades de se equiparar financeiramente com seus demais concorrentes, além de lamentar a pouca adesão da torcida ao plano de sócio-torcedor, que poderia dar uma renda muito maior ao clube.

Eu venho há 15 anos falando da modernização e profissionalização da gestão do Goiás. A gente não consegue incrementar tanta receita no clube, ao ponto de poder brigar de igual para igual em uma Série A com os clubes do futebol brasileiro.

Nós rompemos novamente a barreira dos R$ 100 milhões de receita, esse ano vamos romper de novo, ter um crescimento de 30% a mais de receita, mas está estagnando, ficando difícil de buscar mais.

Nós temos hoje uma coisa que o Goiás explora muito pouco e que ainda não deu certo, que é o sócio torcedor. Foi a grande virada do Ceará e do Fortaleza, que saíram de 2 ou 3 mil sócios torcedores, para 70 mil, 55 mil, que gera R$ 7 milhões de receita por mês para cada – explicou Paulo Rogério Pinheiro.

Leia Mais: