Nome forte na recuperação do Goiás, Armando Evangelista explica sobre suas estratégias de jogo

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

O Goiás Esporte Clube finalmente conseguiu se recuperar dentro do Campeonato Brasileiro da Série A, superando a expectativa de muitos quanto ao aproveitamento deste time dentro da elite do futebol nacional. Após um início desastroso sob o comando de Emerson Ávila, o Verdão finalmente reencontrou o bom futebol, dessa vez nas mãos do português Armando Evangelista.

Tem se notado que Armando adotou para o time um futebol reativo, de transição rápida, principalmente quando estão em campo os pontas Allano e Anderson Oliveira. Além de ajudarem nessa puxada de contra-ataque, os pontas também são fundamentais para marcação, o que fez do Goiás uma equipe bastante compacta, que dá poucos espaços aos adversários. Prova disso são os últimos cinco jogos do time dentro do Brasileirão, onde sofreu apenas um gol, conquistando três vitórias e dois empates.

Armando fala sobre estratégia do Goiás

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Foto: Rosiron Rodrigues

Em entrevista às Feras do Esporte, da Rádio BandNews FM, o treinador português foi questionado sobre a estratégia que vem utilizando. Armando explicou que quando chegou ao clube, detectou que a principal carência era no setor defensivo, que vinha sofrendo muitos gols. Com isso, Armando conseguiu construir uma estratégia para mudar esse cenário.

Quando cheguei aqui, me deparei com um time que sofria muitos gols, praticamente em todos jogos. Então começamos nosso trabalho, semelhante ao de construir um edifício. Quando se vai construir um edifício, o primeiro passo são os alicerces, se esses alicerces forem robustos, provavelmente o processo de construção desse edifício será com muita naturalidade.

Com isso, achei por bem começar nosso trabalho pela setor defensivo, para depois, com esse já robusto, os demais comportamentos da equipe caminharem de forma natural. Além disso, quando paramos de sofrer gols, passamos a transmitir aos nossos atletas maior confiança, maior tranquilidade para o desempenho dos outros processos. Porém, se o problema da equipe não fosse defensivo, eu teria adotado outra estratégia de trabalho – explicou Armando Evangelista.

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